quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

INFIDELIDADE NA PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA


Tem muitos estudos por aí que nós não ficamos sabendo. Por exemplo, para quem é bom no inglês vocês podem encontrar muitas revistas internacionais que podem ser acessadas integralmente pela net. Uma dela é a Evolutionary Psychology no site www.epjournal.net. No artigo “Sex Differences in Perceptions of Infidelity: Men Often Assume the Worst” dos autores Aaron T. Goetz, Department of Psychology, California State University, Fullerton, California, USA. Em outros estudos ele verificaram infidelidade de um modo geral. Este estudo preconiza a infidelidade sexual.
Para testar a hipótese dos autores de que, em comparação com as mulheres, os homens apresentam maior suspeita do seu futuro parceiro sexual acerca da infidelidade, eles realizaram uma amostra independente. De acordo com o estudo os homens desconfiam mais de seus parceiros do que as mulheres. Os homens curiosamente, revelaram que poderiam ser infiéis no futuro e eles fazem mais inferências sobre os comportamento dos parceiros do que as mulheres. Tendo em vista que um parceiro infiel pode causar problemas no sentido da sua sobrebivência e de seus descendentes o sistema de percepção masculino fica tentando prever quando isso irá ocorrer. Os homens vivenciam mais ciúmes e angústia em uma infelidade sexual do que as mulheres. Essa suspeita obstinada da infidelidade do parceiro, pode não ter sido adaptada como a grande percepção poderia gerar uma vigilância desncessária, um companheiro de guarda, violência entre os parceiros e o término do relacionamento.
O estudo demonstra que por mais desconfiados que sejam os homens em relação às mulheres, ele revelam que podem trair no futuro. Isso quer dizer que: homem desconfiado é porque está traindo? Com certeza vocês já devem ter ouvido falar disso por aí. Aqui no Nordeste eu já ouvi várias vezes. “Quem desconfia demais é porque tem culpa no cartório!" ou coisas do tipo: “A maldade está nos olhos de quem vê.” Enfim, decidam-se! Pensem e tirem suas próprias conclusões.

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