quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

PREMONIÇÕES…

j0430984 Semana passada na Novela Viver a Vida, do Manoel Carlos a mãe da modelo Luciana teve uma premonição sobre o seu acidente. O assunto tournou-se matéria do Fantástico neste último domingo. No meu relógio, são 05:50 h da manhã, acordei já faz meia hora por causa de uma suposta premonição. Desde de criança que tenho esses sonhos, os espíritas, os budistas, a psicologia tá tentou explicar de todo jeito, mas sinceramente tem dias que isso me irrita. Enfim, decidir postar algo sobre isso já que a curiosidade do ser humana é terrível. A suposta “paranormalidade” do sujeito precisa ter uma explicação que na verdade ainda não decidi se vou aceitar alguma ou não. Quem sabe aqui no final? Skinner tem suas explicações também para isso… Para quem desejar o artigo na íntegra aqui vai: http://www.scielo.br/pdf/prc/v13n3/v13n3a12.pdf. Aristóteles foi a primeira figura a falar de sonhos de maneira racional, o mesmo acredita que os sonhos eram apenas uma recolagem do dia vivido pela pessoa e representava a saúde do corpo do sujeito. Freud escreveu um livro inteiro sobre os sonhos, e resumiu-se a dizer que eles representavam o desejo reprimido do sonhador. Bem como, o sonho tinha várias maneiras de deformar as imagens porque a pessoa supostamente não estaria preparada para ver determinada imagem e aceitá-la. O Behaviorismo Radical afirma que o sonho nada mais é do que um comportamento privado. Para que não sabe, comportamento privado são estímulos e comportamento que ocorrem enconbertamente e este último refere-se aos comportamentos que não são acessados através da observação direta. Os comportamento privados são provenientes das ações do organismo que foram adquiridas de forma pública e que ocorrem privadamente após a sua aquisição. Os sonhos são uma resposta aos nossos comportamentos, por que é saída mais fácil para o organismo. Os estímulos privados seriam “subprodutos das histórias genética e ambiental e seriam, nesse caso, tão simplesmente, alterações fisiológicas; os eventos privados seriam sentidos dessa maneira devido ao aparato anátomo-fisiológico atual, o qual se desenvolveu devido à interação entre organismo e meio ambiente durante centenas e milhares de anos” segundo, Silva (2000). Para o BR as explicações sobre o comportamento devem ser buscadas no ambiente externo ao sujeito. Os estímulos privados só se tornam interessantes para Análise do Comportamento quando se tornam um elos de uma cadeia comportamental. Os sonhos para os behavioristas são analisados como o “comportamento de ver, porém na ausência da coisa vista”, isto é o comportamento perceptual encoberto. Segundo a “teoria da cópia” os sonhos nada mais são do que cópias do que vivemos durante o dia, intepretações do que vimos. Skinner afirma que quando dizemos que o comportamento é controlado pelo ambiente, teremos o ambiente modelando os repertórios de comportamento e também o comportamento ocorrendo. O comportamento perceptual nada mais é do que estímulos discriminativos selecionados pelo sujeito que são reforçados pelo ambiente do mesmo. A percepção está diretamente ligada ao controle de estímulos e as contigências vividas pelo sujeito. Cada sujeito teve contigência diferentes em relação à outro sujeito e isso é o reforçador dos comportamentos presentes. O comportamento de ver segundo Skinner, deve ser analisado de acordo com a história ambiental. Cada pessoa vê coisas diferentes e isso ocorre porque cada uma delas foi exposta a uma história de condicionamento diferenciado. É importante para o psicólogo, ou para a própria pessoa que sonha saber “as contingências de reforço com as quais está interagindo”(SILVA, 2000) Um Behaviorista Radical, deve interpretar os sonhos através das contigências supracitadas. Os símbolos que encontramos nos livros dispostos na livrarias, não levam em consideração as particularidades do sujeito. Cada símbolo deverá ter um significado para cada pessoa. Não se pode aqui generalizar. Quem quiser saber mais acesse o link que eu coloquei. VIVA OS ANALISTAS DO COMPORTAMENTO!

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